AD vence no distrito e conquista mais um deputado. PS perde um

A AD - Coligação PSD/CDS venceu este domingo, 18 de maio, no distrito de Vila Real com 44,39% (50.522 votos), tendo eleito três deputados pelo círculo de Vila Real, o que não acontecia desde 2019, ano em que o PSD conquistou esse resultado, e o Partido Socialista (PS) e o Chega elegeram, cada um, um deputado.

No distrito que elege cinco deputados, disputados por 13 partidos e coligações, a AD - Coligação PSD/CDS foi o partido mais votado, elegendo três deputados, Ana Paula Martins, Amílcar Almeida e Fernando Queiroga, seguindo-se, em segundo lugar, o PS com 24,59% (27.990 votos) e um deputado eleito, Rui Santos. De acordo com os dados oficiais do Ministério da Administração Interna (MAI), desde, pelo menos, 1999 que o PS não tinha um resultado tão baixo no distrito transmontano.

O Chega, que no ano passado protagonizou a surpresa neste círculo eleitoral no interior do país, manteve-se como terceira força política mais votada, mas aumentou o número de votos para os 22.754 (19,99%). Manuela Tender conquistou o mandado pelo Chega e foi reeleita deputada da Assembleia da República. A professora valpacense de 54 anos, cabeça-de-lista do Chega, volta a representar o distrito na próxima legislatura.

A AD -- Coligação PSD/CDS elegeu Ana Paula Martins, de 59 anos, Ministra da Saúde, o deputado e ex-presidente da Câmara de Valpaços, Amílcar Almeida, de 60 anos, e o ex-presidente da Câmara de Boticas, Fernando Queiroga de 56 anos, que, entretanto, assumiu novamente o mandato na autarquia até à tomada de posse na AR.

O PS elegeu apenas um deputado, o ex-presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, de 56 anos. Esta força política perdeu a deputada flaviense Fátima Correia Pinto, nº 2 do PS, para a AD que elegeu três deputados.

A AD -- Coligação PSD/CDS venceu as legislativas de 18 de maio de 2025 nos 14 concelhos do distrito de Vila Real, nomeadamente, Alijó, Boticas, Chaves, Mesão Frio, Mondim de Basto, Montalegre, Murça, Peso da Régua, Ribeira de Pena, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar e Vila Real.

A Iniciativa Liberal passou de sexta para quarta força política no distrito, obtendo 2.481 votos (2,18%), seguindo-se o Livre com 1.743 votos (1,53%), o ADN com 1.713 votos (1,51%), a CDU com 1.401 votos (1,23%) e o BE com 1.150 votos (1,01%). O PAN obteve 775 votos (0,68%), o PPM com 186 votos (0,16%), o R.I.R com 182 votos (0,16%), o Ergue-te com 130 votos (0,11%) e o Volt com 111 votos (0.10%). Foram registados 1.359 votos em branco (1,19%) e 1.309 votos nulos (1.15%).

De um total de 206.897 eleitores inscritos neste círculo eleitoral, foram votar 113.806, com a abstenção a fixar-se em 44,9%. Foram apuradas 197 freguesias e atribuídos cinco mandatos.

Em território nacional e estrangeiro, a AD venceu as eleições com 32,10% (1.914.913 votos) tendo sido reeleito como primeiro ministro, o social democrata Luís Montenegro. A AD elegeu 89 deputados, o PS e o Chega elegeram 58 deputados depois de conquistar 23,38% (1.394.501 votos) e o Chega 22,56% (1.345.575 votos), respetivamente. A Iniciativa Liberal viu serem atribuídos nove mandatos, após conquistar 5,53% (330.149 votos), o Livre seis deputados, 4,20% (250.651 votos), o PCP-PEV elegeu três deputados, 3,03 % (180.943) o Bloco de Esquerda, o PAN e o JPP elegeram um deputado cada, com 2.00% (119.211 votos), 1,36% (78.914 votos) e 0.34% (20.126 votos), respetivamente.

Até ao fecho de edição permaneciam por apurar dois círculos, da Europa e fora da Europa, que vai eleger os quatro deputados da emigração, num total de 230, dos quais estão apurados 226 deputados da XVII Legislatura da Terceira República Portuguesa.

 

Sara Esteves

 


20/05/2025

Política