Boticas apela ao uso racional de água e à defesa da floresta

O Presidente da Câmara Municipal de Boticas apelou hoje, 18 de julho, ao racionamento de água e à preservação da floresta nesta época de temperaturas mais elevadas e durante o período crítico de defesa da floresta contra incêndios.

Fernando Queiroga pede à população de Boticas que “não se desperdice água, que é um bem essencial, e que nos ajudem todos neste nosso problema”. O autarca salientou que está a ser feito um investimento na floresta que é “a riqueza dos botiquenses” e, portanto, insiste com os habitantes do concelho para que “ajudem [a autarquia] e os nossos bombeiros para que alguma coisa que aconteça seja rapidamente sinalizada e comunicada e que possamos com celeridade resolver o problema”.

O autarca, também responsável pela Proteção Civil Municipal, admite que os incêndios “é um problema que no verão nos assiste”, apelando à responsabilidade” de cada um para que “não haja nenhuma desgraça e que o nosso concelho não apareça nas estatísticas de outubro que foi um dos concelhos com mais área ardida”.

Fernando Queiroga fala ainda sobre as receitas fiscais das barragens e diz que “a riqueza dos nossos recursos endógenos não fica no território” (…) “não fica riqueza nenhuma quer no concelho de Montalegre quer agora nestas que temos na cascata do Tâmega. Construíram, mas os impostos não ficam cá”.

Fernando Queiroga falava à margem de uma entrevista à Rádio Alto Tâmega FM, sobre a agenda cultural de verão que a autarquia preparou para este ano que espera que seja “seguro” e “repleto de bons momentos”.

O período crítico de incêndios rurais arrancou a 1 de julho e termina a 30 de setembro. Durante este período, e independentemente das condições meteorológicas, é proibido o uso do fogo nos espaços florestais e agrícolas.

Sara Esteves e Mariana Carvalhais

Foto: Carlos Daniel Morais


18/07/2024

Sociedade