Plano Municipal de Ação Climática do Município apresentado
Sociedade
O Salão Nobre dos Paços do
Concelho acolheu, na sexta-feira, dia 16 de fevereiro, uma sessão de
esclarecimento e debate sobre o Plano Municipal de Ação Climática do Município,
que está a ser elaborado pela empresa Geoatributo, em colaboração com o Município
de Boticas e a Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso (CIMAT), a
quem cabe a coordenação da elaboração dos Planos respeitantes aos seis
municípios que constituem esta região.
Segundo a autarquia, o Plano
Municipal de Ação Climática é um documento preconizado na Lei de Bases do
Clima, que incorpora duas componentes, uma de mitigação de emissões de gases
com efeito de estufa e outra de adaptação às alterações climáticas.
No que diz respeito às medidas de
mitigação, as metas do Plano Municipal de Ação Climática "visam reduzir
as emissões com gases de efeito estufa em 55% até 2030, entre 65% e 75% até
2040 e 90% até 2050", apontou em comunicado a Câmara Municipal de
Boticas.
Entre as medidas de mitigação
previstas destaca-se a certificação energética dos edifícios municipais, a
necessidade de reduzir a incidência de ignições e aumentar a capacidade de
prevenção de incêndios rurais, melhorar a eficiência na aplicação de fertilizantes
no solo, promover o uso de produtos agrícolas e florestais como substitutos de
matérias-primas de origem fóssil e utilizar materiais de construção com maior
eficiência energética, beneficiando o conforto térmico dos edifícios tanto nos
espaços urbanos como nos espaços rurais.
"No que diz respeito às
medidas de adaptação, estas deverão resultar de parcerias e campanhas de
informação, pretendendo-se envolver a comunidade e garantir a sua participação
ativa na materialização das medidas".
A apresentação do Plano Municipal
de Ação Climática contou com a presença do Vice-presidente da autarquia,
Guilherme Pires, que sublinhou que “a Câmara de Boticas sempre se mostrou
sensível às questões ambientais, procurando reduzir a sua ‘pegada de carbono’,
e implementando medidas de médio e longo prazo para a sua mitigação, que estão
bem referenciadas neste documento ora apresentado”.
Na parte final desta sessão de
esclarecimento, em que participou também a Vereadora Isabel Torres, foi ainda
solicitado o contributo aos agentes locais para o referido Plano, que passará
por um período de consulta pública, sendo depois submetido a aprovação da
Assembleia Municipal.
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