MACNA abre portas com nova exposição para promover a difusão, investigação e descentralização da cultura
Cultura
Município inaugurou ''Olhares Modernos. O Retrato na Pintura, Escultura, Desenho (1910-1950)''
O Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso (MACNA) inaugurou, no dia 28 de outubro, a exposição ''Olhares Modernos. O Retrato na Pintura, Escultura, Desenho (1910-1950)'', uma mostra com cinco lógicas de pensamento e representações diferentes, que apresenta cerca de 70 obras, de 45 artistas, dos quais se destacam Mário Eloy, Amadeo de Souza-Cardoso, Columbano Bordalo Pinheiro, Almada Negreiros, Eduardo Viana, Querubim Lapa e Júlio Pomar.
A exposição, patente ao público até dia 30 de julho de 2023, surge de um protocolo estabelecido entre a Direção-Geral do Património Cultural e a Câmara Municipal de Chaves, através do Museu Nacional de Arte Contemporânea, uma entidade pública de referência museológica responsável pela vasta coleção de arte do Estado, com o objetivo de promover a difusão, investigação e descentralização da cultura.
Presente na sessão inaugural, o Vice-Presidente da autarquia flaviense, Francisco Melo, demonstrou o desejo de renovar este protocolo, já que o MACNA é um espaço expositivo com condições de segurança e beleza para a apresentação de arte. Realçou ainda o privilégio do MACNA ser um dos poucos parceiros do MNAC, permitindo exibir em Chaves um vasto leque de obras de referência do património nacional.
Segundo a curadora, Maria de Aires Silveira, esta exposição sem “preocupação por divisões cronológicas, deixa-se transparecer a vontade de registar identidades, captar expressões e até uma poética fantasista”.
O espólio em exibição aborda a estética do retrato e estabelece uma continuidade programática com a anterior exposição do MNAC, “Dilema de ser e parecer: o retrato na pintura, fotografia e escultura (1850- 1916).”
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