Requalificação do Largo do Arrabalde já arrancou e deve ficar concluída em maio de 2025
Sociedade
A obra de requalificação do
espaço superior do Museu das Termas Romanas e zona envolvente do considerado
maior Balneário Termal Romano da Península Ibérica já arrancou e deverá ficar
concluída em meados do mês de maio de 2025, disse hoje a autarquia de Chaves.
A intervenção estética da
cobertura do Museu das Termas Romanas de Chaves permitirá “criar um jardim
de vivências para todas as idades, mantendo uma ligação ao Museu e à muralha
seiscentista que por ali passava”, explicou o município.
Em nota enviada às redações, a
Câmara Municipal refere que serão criados “trilhos de ligação às ruas, assim
como novos elementos de transição entre espaços, conectando o jardim com o meio
que o circunda. Nesse domínio, existirão, ainda, zonas de estar, espaços
verdes, bancos que se distribuem ao longo do percurso, por entre floreiras e
áreas de confraternização para todos”.
A autarquia acredita que com este
projeto, também o Palácio da Justiça recuperará “a sua relevância
arquitetónica, com a criação de um espaço aberto, em jeito de praça, que
permitirá um maior usufruto, resultado de uma ligação privilegiada com o
jardim”.
“A pérgula em estrutura
metálica, projetada na direção da antiga muralha seiscentista, será o ícone do
projeto arquitetónico, integrada num percurso, que culminará na estátua em
homenagem a Levy Maria Jordão. Toda a zona envolvente será revestida com uma
composição de ripados de madeira, que, sob a luz do sol, projetará uma textura
visual ímpar”. aponta a Câmara Municipal que explica que o projeto combina
a “arquitetura vanguardista com a solução técnica de mitigação dos problemas
existentes no passado”, garantindo “um melhor isolamento térmico e
mantendo, em simultâneo, os elementos existentes na cobertura”.
As Termas Medicinais Romanas de
Chaves foram classificadas como Monumento Nacional, em dezembro de 2012, e
abertas ao público em dezembro de 2021, após a resolução de problemas de
condensação e infiltração de água. O edifício, que ruiu em pleno funcionamento
no século IV, foi descoberto em 2004, por um acaso, aquando da prospeção e
escavações no local para a construção de um parque de estacionamento
subterrâneo.
Sara Esteves
Fotos: CM Chaves
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